Depoimentos  de ex-alunas e ex-alunos

 

1- Depoimento de: Luiz Antônio pai de dois ex-alunos, os gêmeos  Luiz e Levi(11anos) do curso de desenho.Ambos estudaram numa turma de adulto. 
 Há algum tempo minha mulher e eu vínhamos procurando um curso de desenho, para os meninos (Levi Augusto e Luís Henrique). Mas os cursos que encontrávamos não nos entusiasmava. 
 
Quando fiz o primeiro contato com você, por telefone, fiquei quase convencido de que deveria inscrevê-los. Ao participar da aula inaugural (eu minha mulher, minha filha Lívia e os meninos), saímos tão encantados que tivemos que rediscutir quem iria fazer o curso, porque todo mundo queria.
 
Este encantamento, no primeiro dia, deveu-se não somente ao conteúdo do curso que fora apresentado, mas em grande parte à energia, à vibração e ao brilho nos olhos com que o professor apresentou o conteúdo. Falei com minha mulher: esse cara não é um simples professor…
 
Os cinco meses se passaram e o aprendizado dos meninos foi fantástico, pra mim surpreendente. Dentro do que se espera pra idade deles, o resultado foi muito bom.
Não tenho dúvida que plantamos importantes sementes no processo cognitivo desses meninos, algo irreversível e que certamente trará grandes benefícios para suas vidas.
 
E com o passar do tempo fomos comprovando: Aquele cara não é apenas um professor, é um educador (na mais profunda acepção da palavra), entusiasta da arte e do conhecimento . Um grande artista apaixonado pelo que faz; E que transmite o conhecimento através da manifestação da sua alma.
 
 Um grande Mestre! Túlio, a nossa família manifesta os mais sinceros agradecimentos pelo compartilhamento de conhecimento, técnica e paixão pela arte, neste breve período de tempo.
 
Esperamos nos encontrar em breve, pois na fila agora estamos eu, minha mulher Lucilene e minha filha Lívia. 
Todos loucos pra desenhar!
 Luís Antônio, Levi, Luis Henrique, Lívia, Lucilene.

  

2-Depoimento de: Vera  ex-aluna do curso de desenho. 
Eu concordo plenamente….De todos os professores que já passei na escola, na Faculdade, sempre percebi neles que estavam preocupados em cumprir carga horária, e ou em receber pelo trabalho… mas no caso do Túlio….desde a primeira aula percebi, que o mais importante ERA QUE O ALUNO APRENDESSE.
REALMENTE ELE NÃO APENAS “ENSINA”…TRANSMITE O QUE SABE COM PAIXÃO…COM AMOR…
 É isso que faz toda diferença…
 Vera
  

3- Depoimento de: Virginia Azevedo ex-aluna do curso de desenho 

Fiquei imensamente feliz com a oportunidade de conhecê-lo e tê-lo como “um grande mestre”.
Saiba que você causou algumas mudanças em minha vida, aprendi que o desenho requer calma e dedicação e que posso muito mais hoje em dia.
No inicio minha intenção era desenhar roupa para facilitar o meu dia-a-dia, mas descobri que desenhar sapatos me dá muito mais prazer.
Desejo muita sorte e felicidade e saiba que sentirei muitas saudades!!!

Virginia Azevedo

  

4- Depoimento de: Kátia Portugal  ex-aluna do curso de desenho  

 Oi Túlio, hoje parece que estou escrevendo sobre o Antes e o Depois….como voou o tempo…foi bacana passar esse primeiro semestre com vocês. Hoje, se você me perguntasse “-como é, você estava com receio de iniciar o curso?” eu lhe responderia “-eu?!” “-eu lhe disse isso?!” rsrsrs. Eu me sentia tão bem e à vontade nas aulas que nem parece que um dia eu te disse isso. Obrigada por tudo, sinto que já não tenho receio de fazer outros cursos. Você  me apresentou a três pessoas pelas quais eu me apaixonei: foi pelo Ponto de Fuga, pela Grade e pelo Bonequinho-esqueleto. Sinto que, sem suas técnicas eu não iria a lugar nenhum.  Amei aprender cada etapa do curso, pois em cada uma tinha um mistério escondido que nos abria o horizonte quando você nos apresentava.  Apesar deu estar começando, você me entregou uma linda bagagem que vou levar pelo meu caminho. Aprendi também a ver de outra forma, e agora em tudo quero ver Luz e Sombra, fico parada observando em qualquer  lugar…rsrsrs.

Sinto minha vida enriquecida, obrigada por você  fazer parte, vou sentir saudades de todos.

 Kátia Portugal

  

5- Depoimento de: Débora Knittel ex-aluna do curso de desenho 
Aprendi que o desenho necessita de amor, entrega, dedicação, paciência, zelo e disciplina. Como os nossos sonhos que também precisam disso para serem transformados em realidade.
Você ensina não apenas com palavras mas com seu exemplo de educador apaixonado, talentoso e com muita vontade de transformar todos a sua volta. Diante de meus olhos pude ver a transformação de um grupo em tão pouco tempo e com muita alegria pude fazer parte desse momento.
Uma etapa foi concluída, não vejo como um final mas sim como um começo. Seguiremos fortalecidos pela experiência, com um novo olhar, com a certeza de que somos capazes e com o carinho dos novos laços de amizade.
Para você, o nosso grande mestre, deixo o meu sincero agradecimento e uma linda benção irlandesa.

” Que você caminhe sempre sob a força dos céus, sob a luz do sol, sob os raios da lua. Que você caminhe sempre com o esplendor do fogo, com a velocidade do trovão, com a rapidez do vento. Que você caminhe sempre apoiado pela profundidade do mar e pela firmeza da rocha. E assim caminhemos todos nós.”

Débora Knittel

  

6- Depoimento de: Marta Gaino do curso de desenho e de pintura.  

Novamente vou dizer que conhecer e decidir fazer parte do ateliê Arte Maior foi uma das melhores coisas que fiz em 2009. Esse foi um ano muito difícil para mim, no campo profissional e pessoal, mas tenho certeza que foi a partir dos conhecimentos que alcancei com o curso de desenho em 2008 que pude perceber como mudar o foco de minha atenção e observação do mundo e conseqüentemente, de minha vida. 
Já existia em mim a poesia e o canto, mas eu os considerava talentos estanques, cada um separado em sua caixinha dentro do emaranhado de minha vida. Depois daquela viagem a trabalho que fiz a São Paulo em que, sem me dar conta, eu passei a observar e analisar a perspectiva dos prédios no Vale do Anhangabaú, a beleza dos traços e arquitetura do teatro Municipal, o velho prédio da Light, coisas que eu conheço desde minha adolescência mas que nunca haviam entrado em mim com um sentido artístico, tomei consciência de que é preciso encontrar um nexo causal interno para que possamos nos reestruturar e seguir em frente.
Tomar consciência do impacto da luz e sombra no desenho traçou uma ponte para que eu pudesse encontrar onde está a “luz e sombra” em minha vida e fazer a opção pelo “caminho de tijolos amarelos” que estava escondido atrás de muita informação desconexa sobre mim mesma. Não é fácil perceber em plena Av. Paulista que as pessoas estão fechadas dentro de si, cabisbaixas, amedrontadas e sem força ou coragem para olhar nos olhos dos outros e dizer  bom dia, mas é muito mais difícil assumir que nós estamos indo pelo mesmo caminho, automatizados pela urgência do trabalho a ponto de esquecermos a essência de nós mesmos.

 No ateliê aprendi que é preciso calma e dedicação para fazer um quadro, é preciso limpar e preparar a tela, fazer uma imagem mental do quadro, misturar as tintas até encontrar as cores ideais, pintar e observar de vários ângulos e distancias o que se esta fazendo, apagar e fazer de novo tantas vezes quantas forem necessárias para alcançar a perfeição, não ter pressa por terminar, saber a hora de parar, limpar os pincéis e o mais importante, sentir prazer no momento em que se está criando.

 Hoje posso dizer que alcancei todos esses estágios. Sei que não fiz os exercícios com a técnica e a perfeição que você esperava de mim, me perdoe; sei que ainda não consegui me organizar no trabalho para poder manter a regularidade e freqüência necessária nas aulas, esse ainda é um defeito que eu tenho porque continuam faltando muitas horas em meu dia para dar conta de todos os meus compromissos, mas tenha certeza de que as horas que passo com vocês são eternas e exclusivas, pois nada mais invade meus pensamentos nesses momentos.

 Outro dia percebi que em todas as aulas tem alguém acabando um quadro e que eu nunca termino, parece-me que estou sempre iniciando alguma coisa, mas ao mesmo tempo sinto-me bem com isso porque os movimentos de criar e recomeçar são o que me motiva a viver, terminar, finalizar e encerrar coisas não me trazem a mesma felicidade, ao contrário me esgotam, me esvaziam de energia.

 Queria então dizer-lhes que o Ateliê foi e têm sido para mim um catalisador de mim mesma, pois foi ai que eu aprendi a ligar os pontos internos entre a poesia, a música, as cores e formas, e tentar descobrir como posso me reconstruir com maior espontaneidade não importando que seja com o riso ou com as lágrimas que saem de mim de vez em quando.

Obrigada por todo o carinho e atenção, eu amo vocês.

 Em 2009 consegui realizar um desejo que foi gravar um CD, aprendi muito nesse trabalho. Aprendi que apesar de ser soprano e me sentir confortável nos solos altíssimos, às vezes é necessário baixar o tom para que as pessoas possam me ouvir e entender o que estou dizendo, muitas semelhanças com o ponto de vista e perspectivas em desenho…

 Em 2010 meu foco será o lançamento de meu livro de poesias. Confesso que apesar dele estar pronto há algum tempo existia alguma coisa que me prendia e não me deixava me desapegar dele. Penso que estou pronta para me libertar de tudo o que está escrito lá e por isso a certeza de que conseguirei publicá-lo neste ano

Você sabe que eu te sou grata  pelo impacto que você causou em minha vida.

Descobri que ao aprender a focar minha atenção para desenhar eu conseguia
recuperar o sentido perdido de minha audição imperfeita. Foi como abrir novos caminhos pelo cérebro para que pudesse me integrar ao ambiente em que antes eu não percebia estar.

Os reflexos extrapolam para a poesia, para a pintura, mas principalmente pela extensão ampliada que percebemos de nosso próprio corpo.

Luz e sombra são apenas extensões de nosso olhar sobre o objeto observado…

O ponto de fuga é o lugar no universo para o qual nos transportamos…

As cores são nossas futuras palavras que a gente sai cantando por aí…

Sinto muitas saudades de estar com a turma de pintura… um dia volto!

Marta Gaino

  

7- Depoimento de: Camila A. Costa ex-aluna do curso de desenho 

Obrigado por fazer do aprendizado não um trabalho, mas um contentamento.

Por fazer com que nos sentíssemos pessoas de valor; por nos ajudar a descobrir o que fazer de melhor e, assim, fazê-lo cada vez melhor.

Obrigado por afastar o medo das coisas que pudéssemos não compreender; levando-nos, por fim, a compreendê-las…

Por resolver o que achávamos complicado…

Obrigado por nos convencer de que éramos melhores do que suspeitávamos.

Obrigado por despertar em nós o desejo de querer saber e experienciar novas formas de ver a vida, de perceber que a sombra é tão importante quanto a luz, e que tudo é Divino, quando se tem amor,  dedicação e concentração.

Para mim em especial foram momentos muito intensos, onde percebi que tenho potencial, que posso!

Tenho muito a apreender, e gostaria muito de ter na minha caminhada “mestres” como você, inteiramente apaixonado pelo que faz, seria tão mais fácil!!

Já estou com saudades de todos,

Camila A. Costa

 

8- Depoimento de: Eugenia Galeffi ex-aluna do curso de desenho. 

Justo esses dias pensei muito em você e ao quanto lhe devo, pois fiz um retrato para o filho de uma amiga e ela disse que eu captei a alma dele. Ainda não cheguei ao ponto que queria com o sombreado, mas estou um pouco melhor. Fiz o retrato de duas primas e elas acharam super parecido com elas. Passei algum tempo me dedicando a outras coisas, mas agora retomei e quero melhorar. Em setembro vou estar em Salvador e lhe procuro.

Parabéns mais uma vez, meu mestre.

Abraço,

 Eugenia Galeffi

  

9- Depoimento de: Cristina Lombardi ex-aluna do curso de desenho 

Túlio parabéns, mas nenhum aluno seu tem a gratidão que eu tenho, agradeço a Deus profundamente por você ter existido na minha vida, falo isso do fundo do meu coração, se você fechar os olhos vai sentir daí o tamanho da minha gratidão, chega a doer na minha alma, mas é uma dor construtiva, uma dor alegre, uma dor que faz com que eu acredite que posso vencer na vida.

Meu querido e não se esqueça de mim 

Cristina Lombardi

Ex-aluna de desenho e pintura de Goiânia

Atualmente  professora de pintura e desenho na sua própria escola. 

 

10- Depoimento de: Allyne Antunes de Oliveira ex-aluna do curso de desenho 

Iniciei o curso superior de artes e por decepção não concluí, pois, não satisfez meu desejo; desenhar bem, com ou sem técnicas.

Então, iniciei o nesse  curso de desenho, escola na qual,  desenvolvi  meu lado  artístico, emocional  e  principalmente intelectual.

O curso abriu uma visão de mundo,  jamais conhecida,  para mim e para as pessoas com as quais convivo.

Hoje, quero e vou em busca da satisfação pessoal: “Desenhar”. 

Allyne Antunes de Oliveira

Ex-aluna de desenho e pintura de Goiânia

 

11- Alexandre ex-aluno de desenho.

Quando criança amava desenhar, felizmente meu grupo de amigos, muitos dos quais ainda mantenho sólida amizade, também desenhavam e então o desenho surgiu naturalmente para mim.  Éramos fãs de gibis de super-heróis e criávamos várias histórias, desenhávamos sempre juntos inúmeros personagens e quadrinhos. Foi mais ou menos durante o final da adolescência que abandonei completamente o desenho. Sempre considerei belíssima a estética do lápis grafite e decidi que seria ele o responsável pelo meu “retorno” ao desenho na fase adulta. Fiquei contente em saber que havia um curso onde se ensinava tal técnica perto de onde morava.

Admito que minha reaproximação com o desenho foi um tanto frustrante. Minha expectativa era que me seria ensinado bonecos e formas humanas no estilo “cartoon” que era o que eu estava acostumado.

Considero todo início de algum novo aprendizado como o período mais difícil para qualquer pessoa, mas para mim foi excepcionalmente difícil. Não pelo fato de que não possuía alguma “habilidade” ou “talento” para traçar com o lápis linhas e curvas num papel e sim por que possuía vários vícios antigos e estava apegado à minha visão infantil de que o desenho era um processo livre, ou seja, de que não havia necessidade de planejá-lo com antecedência, então relutei bastante em aceitar a idéia de organizá-lo previamente.

No começo imaginei que me seriam dadas muitas ilustrações e fotografias para “copiar” ou “decalcar” e que faria desenhos sem a necessidade de “pensar” neles. Outra frustração.

Acreditava que meu progresso seria fruto somente das muitas horas de prática que passaria manuseando o lápis sobre o papel. Meu objetivo no curso era aprender a desenhar, e só. Pensava que se pudesse desenvolver certa proficiência na arte de desenhar então não precisaria nunca planejar um desenho nem organizar-me para realizá-lo.

Com o passar do tempo de fato adquiri certa proficiência com o lápis grafite. Meu progresso era razoável e eu estava realizado por conseguir ter superado antigos vícios ao desenhar e construído novos hábitos que estavam me conduzindo a patamares estéticos mais elevados. Foi então neste momento que eu dei com a “cara na parede”.

A prática do desenho começou a associar-se a algo chato, desconfortável e repetitivo. Brigava muito com meus demônios internos para iniciar e concluir um desenho. Terminar um trabalho se tornou uma tarefa hercúlea. Perdia a paciência por qualquer deslize, por menor que fosse.

Como podia estar inseguro após absorver e internalizar os processos ensinados? Do desenvolvimento da idéia, desde os esboços iniciais até a finalização? Participava ativamente das aulas e fazia todos os exercícios porém não conseguia replicar a mesma disciplina em casa. Qual era o problema com meu processo? Simples. Faltava-me organização.

Comecei a perceber que a grande maioria das minhas brigas internas durante o processo de desenhar (insegurança para traçar uma curva, modificar uma sombra, alterar uma proporção, realçar uma luz etc) aconteciam por que eu primeiro iniciava um trabalho para só depois pensar nele quando na verdade eu deveria era primeiro pensar nele e depois começar a fazê-lo.

Como não havia planejamento eram altas as chances de ter o processo frequentemente interrompido. Por causa dos constantes esforços para me concentrar a toda hora era certo haver desgaste devido à fadiga mental, relacionando desta forma o ato de desenhar com algo desagradável e cansativo.

A percepção de que era importante pensar previamente para depois focar na ação fez para mim toda a diferença do mundo. Foi como uma luz que de repente iluminou os cantos escuros de minha mente, aquele momento “Eureka”!

 Pode parecer bastante óbvio que deveria ser sempre assim, planejar antes e partir para a ação depois, mas a realidade cotidiana nos prova que na maioria das vezes não é assim que nós fazemos as coisas na vida. A organização prévia me permitiu liberar potentes energias criativas que me ajudaram a focar inteiramente no processo. Não só a qualidade dos meus desenhos melhoraram como agora o esforço para tal era muito menor, o processo livre e solto da infância ressurgira, só que desta vez educado, e fiquei limitado apenas por minha imaginação!

Esta mudança nas estruturas internas do meu consciente, que aconteceu através do disfarce do desenho, na verdade me proporcionou benefícios muito além do desenho em si. Como pessoa acredito que atravessei completa e permanente mudança para o melhor, sinto-me mais preparado para enfrentar as adversidades da vida e me lançar a desafios cada vez maiores em busca da autorrealização.

Quando comecei as aulas de desenho em janeiro de 2014 eu estava em um trabalho que não gostava e não encontrava tempo para fazer mais nada, todos os meus projetos de vida pareciam trancados em uma gaveta distante. Tinha acabado de entrar em uma pós-graduação que há anos eu postergava fazer. Surpreendi a mim mesmo sendo capaz de conciliar trabalho, estudos e desenho durante todo o ano de 2014 e 2015 até minha formatura em outubro de 2015.

O desenvolvimento da disciplina e organização através do desenho me ajudaram de várias formas em diferentes momentos de minha vida. Minha “recém-resgatada” confiança permitiu que eu desse um grande passo na vida, que era ter a coragem necessária para me dedicar ao que realmente gosto e trilhar meu próprio caminho. Hoje dedico-me a desenvolver meu próprio negócio em outro país. Em fevereiro de 2016 abandonei família, amigos e trabalho  partindo para terras desconhecidas em busca de um sonho. Digo com muita satisfação no coração que estou quase vivendo esse sonho.

Evolução é um processo perpétuo. Há de haver sacrifícios, mas nunca sofrimento. Sou mais feliz hoje por ter participado dessa experiência, como aluno, como monitor, e hoje como amigo. Continue sendo o alquimista transformador de cores e formas em objetos repletos de significado.

Muito obrigado por erguer a lanterna da consciência e iluminar as trevas do nosso inconsciente.

Grande abraço!

Alexandre

10 de Maio de 2016

 

 

12-Neusa ex-aluna de desenho e pintura.

Prezado Tulio, aí vai o desenho da minha sala, inconcluso, imperfeito, mas um grande feito, reconheço, diante da minha incapacidade de desenhar, segundo eu alardeava e acreditava.

Creio que consegui fazê-lo porque captei o conceito de perspectiva e do ponto de fuga introduzido por você de forma clara, simples e facilmente compreensível.

Antes fiz alguns exercícios de perspectiva partindo de um quadrado frontal e de um ponto de convergência conseguido com linhas traçadas dos vértices para o centro e prolongadas para fora do quadrado até o limite do papel. Me senti tão feliz por conseguir fazer aqueles ambientes com teto, paredes e piso que ousei tentar desenhar a sala de meu apartamento vista a partir da mesa de refeições onde me sentei pra desenhar. Em momento algum pensei que fosse fazer sucesso essas minhas ainda mal traçadas linhas!

Enquanto desenvolvia o traçado da sala consultei um livro de desenho para crianças que comprei no MOMA quando estive em NY ano passado onde encontrei o nome vanish point  e fiquei encantada com o sentido to cease to exist! De repente o deixar de existir, ou o ponto de fuga foi como uma chave que abriu o portal do meu labirinto, a maquina para  viajar no filme (os vingadores) em 4D que fui assistir com o neto, a compreensão da relatividade e do infinito e, sobretudo, o fim do medo de ser! 

Pode parecer exagerado eu falar assim, mas o faço porque sinto que estou alcançando um momento na vida em que não há mais razão ( na verdade nunca houve!) para brigar ou ter medo de errar porque isso não existe! Então professor, quero continuar desenhando, certo ou errado, bonito ou feio, casas ou caras,  mas com técnica! Assim, estarei no seu próximo curso de desenho avançado, pintura, ou o que vier, porque desenhar e modelar argila estão me curando!

Grande abraço,

Neusa